Sobre sonhar

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por Mari Sergio

Quem cresceu nos anos 80/90 com certeza lembra dos versos iniciais desse hino:

 

Tudo pode ser, se quiser será

O sonho sempre vem pra quem sonhar

Tudo pode ser, só basta acreditar

Tudo que tiver que ser, será

 

Assim como a Lua de Cristal da Xuxa, nossa geração cresceu acreditando que força de vontade munida de coragem nos levaria onde a gente bem entendesse.

Eu fui essa criança e, com 10 anos, meu sonhos começaram a voar alto: meu maior desejo era viajar pelo mundo.

Ainda novinha, fazia todo o tipo de superstição que me garantisse um ano novo repleto de viagens. Fiz assinatura da revistas especializadas e cheguei até a escrever uma carta para a EMBRATUR. Acredita que eles responderam e me enviaram uma série de pôsteres dos mais belos destinos do Brasil? Minhas viagens começaram ali, encarando aquelas paisagens no meu universo particular.

O desejo de desbravar o mundo, no entanto, ficou adormecido por quase duas décadas. A vida real me conduziu para outros sonhos e me encontrei no mundo da publicidade, onde trabalhei por 13 anos.

Mas o que é realmente importante pra gente fica guardado em um lugar muito especial no nosso coração. Aquele lugar que se alimenta de coragem.

Por uma sequência de coincidências e sincronias, aos 29 anos, embarquei rumo a Dubai e me tornei comissária de bordo.

Finalmente era a hora de matar (parte da) minha sede de mundo. Em cinco anos, visitei cerca de 70 países e construí uma coleção de memórias que nem a mente fértil de uma criança de 10 anos poderia imaginar.

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Por que escrevo isso hoje?

Porque novamente estou mergulhando em um universo novo e percebo que ele não é tão novo e improvável assim. Muito antes das revistas de viagem, existiram as revistas de arquitetura e decoração, que minha mãe colecionava enquanto construíamos a nossa casa em Campos do Jordão. Casa essa que começou a ser planejada quando eu ainda era um bebê e me fez crescer em volta de plantas baixas, material de construção e sonhos.

Ah, os sonhos! Eles sempre estão lá, não é mesmo? Basta a gente parar e prestar atenção neles.

Prazer, meu nome é Marianna e eu sou a nova integrante do time de Moema da Refúgios Urbanos. 😉

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