Viver em Prédios
Antes de falar dos predinhos precisamos lembrar que viver em São Paulo, na maioria dos casos, significa viver em prédios. Morar em prédios de apartamentos, trabalhar em prédios de escritórios, frequentar prédios de lojas (shoppings), prédios-faculdade, prédios-hospitais, e por aí vai…
Quase tudo funciona nestas construções que tem como principal característica a verticalidade! Subir, para compensar o espaço que falta no nível do solo. E muitas vezes descer também – subsolos e mais subsolos de garagens, serviços, supermercados, e o que mais você puder resolver com uma ventilação forçada e sem luz do sol.
Fica claro porque imóveis como casas de vila e apartamentos “garden” são hiper valorizados e disputados por paulistanos: todos querem seu pedacinho de céu e de chão.
Os Predinhos
Nessa guerra de gigantes, os amados predinhos tomam uma posição conciliadora. Um lugar onde é possível sim compartilhar espaços, mas com um quê de simplicidade e equilíbrio, com menos exageros e especulações imobiliárias..
Nossos predinhos também quase sempre são resquícios de um tempo onde a cidade era mais acolhedora (ou mais acolhida?), a separação entre público e privado menos gritante, um tempo de porta na calçada e janela para a rua.
Sua simplicidade também está no fato de que a maioria dos predinhos não foram criados para serem marcos arquitetônicos ou objetos de estudo. Normalmente eram ligados a uma incorporação familiar, para servir como moradia e fonte de renda destas mesmas famílias. Por isso possuem os mais variados estilos arquitetônicos, tamanhos e datas de construção.
Dias de Hoje
É possível viver assim atualmente? A busca por alternativas no modo de viver das grandes cidades é intensa: alternativas de transporte, lazer, moradia, trabalho.. Como todas as soluções, não existe uma fórmula pronta, mas sim um desejo comum de viver melhor – e muitos enxergam hoje o “melhor” como o mais simples, mais sustentável, mais inclusivo. Nesse cenário, desejo vida longa e próspera aos predinhos de SP!
Que bom saber disso Carla! Obrigada pelo carinho!! Bjos
Bel,confesso que não dava valor aos predinhos antes de chegar na RU.
Você e Ana Shaida estão me ensinando este novo olhar.
Hj entendo muito melhor aquelas clientes que já chegavam decididas dizendo; Sabe aqueles predinhos sem elevador, sem portaria? É isso que eu quero..Obrigada por me fazer entender ;)
Amei Bel! Compartilho super desse amor aos predinhos.