Você muda de marcha? 

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por Almiro Dias por Matteo Gavazzi

Você muda de marcha?

Isso mesmo. A mecânica de qualquer trabalho pode ser comparada com a do motor de um carro.

Afinal de contas, de que serve pisar fundo no acelerador se você não muda de marcha?

Mudar de marcha no mundo do trabalho é evitar de sair enlouquecidamente fazendo mil e uma tarefas sem programação lógica e estratégica.

Não adianta continuar acelerando se você não está prevendo acrescentar alguma marcha no seu profissionalismo.

É isso que precisamos sempre buscar.

E hoje em dia não é mais somente procurar um MBA ou fazer um intercâmbio.

Sim, essas coisas são muito legais e importantes, mas no geral é o que somos no dia a dia que muda.

Somos curiosos?

Procuramos melhorias contínuas sobre o que “imaginamos” já saber fazer muito bem?

Temos aquela atitude pró ativa em entender o que o outro realmente procura?

Estas são apenas três em um milhão de perguntas que podemos, e devemos, nos fazer para podermos evoluir.

Precisamos continuar pisando fundo, gastando gasolina e tendo energia de sobra, mas tudo isso precisa ser canalizado.

É preciso atentar-se à eficiência.

Um carro de F1 de 2000 não chegaria ao fim de uma corrida de 2018.

Evolução.

Esta é a palavra chave.

Como você pode evoluir humanamente e profissionalmente a cada dia?

Cada um de nós deve ter suas próprias respostas.

Aqueles cursos que procrastinamos.

Aquelas atitudes que sabemos que podem produzir novos resultados, mas que tememos enfrentar pois, os maus hábitos estão ali, sedimentados há muitos anos.

Aqueles clientes que julgamos com superficialidade e acabam comprando os serviços de outros profissionais.

Temos à nossa volta um mundo de possibilidades e gente faturando mesmo no meio de uma “crise”.

É facil?

Não.

Se fosse todo mundo estaria surfando.

Mas é possível.

E o melhor, a bola está com você.

Eu mudei de marcha quando decidi me dedicar a uma única profissão, seriamente.

Mudei de marcha em cada processo que não entendia, mas que pesquisava a fundo até entender.

Quando estava começando na corretagem percebi que ser corretor autônomo tinha suas grandes vantagens, mas também seria muito difícil atingir um grande público com uma marca pessoal.

Naquele caso, a troca de marcha foi fundar a Refúgios Urbanos. Algo que englobasse meus conceitos e valores, mas que também pudesse ser lido facilmente pelos clientes como uma marca de valor.

Aquela foi uma mudança de marcha.

Ter associados que atendessem em bairros nos quais viessem a se tornar especialistas, foi outra mudança de marcha, já que eu nunca poderia conseguir, sozinho, conhecer tão bem todos os bairros que atendemos.

Hoje fazemos melhor, juntos, aquilo que seria impossível de ser feito em uma marcha só.

Outra troca de marcha foi a sociedade com o Octávio, que permitiu que eu ampliasse meus horizontes, que complementássemos visões e esforços para atingir algo maior.

Pois que eu não conseguiria sozinho. Ele foi uma marcha a mais.

Nestes dias estamos mudando para um escritório menor, porém, mais central em relação aos bairros que trabalhamos.

Esta poderia parecer uma marcha à ré, mas eu diria que as vezes é necessário reduzirmos de marcha diante de uma curva perigosa, evitando sair da estrada para depois aumentar de novo, né não?

E por fim, as vezes sim, precisamos dar marcha à ré, admitir que estamos errando em alguma coisa e que é necessário voltar para trás e começar tudo de novo.

E por aí vai, ad infinitum!

E você, já trocou de marcha hoje?

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sobre o autor

Matteo GavazziSócio-Fundador

Nascido em Roma, Itália, onde viveu até seus 20 anos, mudou-se para São Paulo em 2010, fazendo o mesmo caminho e trazendo os mesmos sonhos de Giuseppe Martinelli, um de seus maiores inspiradores. ...

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