Seu resultado. Seu cartão de visita! 

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por Matteo Gavazzi

Pois é minha gente, tenho credenciais para falar disso (risos).

Quando cheguei aqui no Brasil, era pouco mais que um garoto. 21 aninhos, muita garra, nenhum diploma sobre a cabeça e mais incertezas do que convicções para contar.

Verdade seja dita, no início de cada carreira somos mais arrojados do que competentes.

Todos conhecem a história de Bill Gates, que vendeu um software pra IBM como existente e funcionante, mas que naquele momento só existia numa apresentação e só funcionava dentro da cabeça do próprio Bill.

Você precisa acreditar em você, mesmo que nem todas as peças estejam no lugar. Especialmente, quando estás começando do nada.

O que não significa mentir para seus parceiros. Muito pelo contrário.

Bill sabia que deveria entregar o produto, e o fez. Apenas vendeu seu pão sem ainda saber como conseguiria a farinha, mas com a certeza que daria um jeito.

E é disso que se trata em um primeiro momento.

Construir um sonho tem muito de nuvens e pouco de chão.

Por outro lado, o único jeito de sedimentar um negócio é com resultados. São eles que falarão por você. São eles que pagarão as contas, e o mais importante, serão seu cartão de visita.

Seja isso aos 21 anos, como era o meu caso, ou aos 14 ou 50 anos.

Não adianta colocar no currículo que você tem 30 anos de experiência se você não tem resultados para apresentar, ao mesmo tempo que você pode não ter 30 anos de experiência, mas ter muitos resultados a serem apresentados em pouco tempo de atividade.

Foi assim para mim.

Quando comecei a corretar eu era o Bill Gates da vida.

Não tinha vendido nenhum apartamento, mas dizia aos proprietários que a minha vantagem era ter ainda uma carteira pequena e que teria dedicação integral aos imóveis que selecionava.

Que bolaria estratégias inovadoras e faria meu máximo dando meu melhor para conseguir comercializar cada propriedade.

Eu já tinha trabalhado em outra imobiliária, mas fazer algo meu de A a Z era algo inédito e eu não sabia nem por onde começar!

Mas eu era, e sou, curioso pra caramba, estudava e perguntava tudo o que podia sempre que havia uma oportunidade de falar com outros colegas do mercado.

E tinha uma arma secreta: Sabia que me empenharia muito e descobriria tudo que seria necessário para atender aqueles clientes que tinham confiado em mim da melhor forma.

Eu os repagaria daquela energia. Eles faziam com que meu dia tivesse algum sentido e que a minha jornada no Brasil não terminasse antes do previsto.

No final consegui entregar meu pão. Ou melhor, vender o pão deles!

Os resultados começaram a fazer parte do meu dia a dia e as competências a se afinar sempre mais.

Isso me ensinou que por mais que eu não tivesse um diploma a demonstrar minhas possíveis capacidades, meus resultados podiam falar por mim.

E não mudaria nada se eu tivesse feito Harvard ou trabalhado com os melhores corretores de Nova Iorque, se eu não conseguisse vender imóveis.

O ponto final eram os resultados.

Esmiuçados claro. Pois era importante, não só vender, mas saber fazer o atendimento de ponta a ponta e com todos satisfeitos. Um número não pode ser só um número.

É preciso construir sobretudo relacionamentos. Disso se trata abrir uma empresa.

Relacionamento com seus associados/parceiros e relacionamento com seus clientes.

A satisfação será uma soma destes relacionamentos com seus resultados (vendas) e este será seu maior cartão de visita.

Lembrando que discursos e storytellings são lindos, mas resultados são mais bonitos ainda, pois são inatacáveis.

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sobre o autor

Matteo GavazziSócio-Fundador

Nascido em Roma, Itália, onde viveu até seus 20 anos, mudou-se para São Paulo em 2010, fazendo o mesmo caminho e trazendo os mesmos sonhos de Giuseppe Martinelli, um de seus maiores inspiradores. ...

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