Refúgio Urbano em sua totalidade: o desafio das crianças em casa!

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Por Rafael Sorrigotto
Refúgio Urbano em sua totalidade: o desafio das crianças em casa!

Crianças em casa. Adultos em casa. Cachorro em casa. Todo mundo em casa, ao mesmo tempo: e agora?

Dias de isolamento em casa nos fazem refletir um pouco sobre exatamente isso: que bom ter nosso cantinho, nossos m² para chamarmos de “lar”. Lugas que nos acolhe e abraça, ainda que lá fora ou na tela as notícias sejam difíceis, o lar traz um quê de aconchego, esperança por dias melhores.

Pensamos sempre na casa como o lugar que se adapta à nossa rotina: localização estratégica, silêncio para os dias preguiçosos, espaço para receber os amigos. Nosso refúgio urbano!

Mas, e quando é mudado completamente o contexto das nossas vidas?

Pois é, ninguém contava com o isolamento mas também, é um oportunidade e tanto para adequarmos e reconhecermos as qualidades do nosso canto. Por aqui, arrastamos uns móveis, subimos às paredes alguns quadros que aguardavam a hora certa pra estampar as nossas paredes, cuidamos e regamos com muito mais frequência e cuidado as plantas. Resultado disso tudo? Casa perfeita pra dias absolutamente… em casa!

 

 

Criamos novos hábitos para aproveitar as potencialidades daqui: a hora do sol, o preparo das refeições como um momento de convívio e ajuda mútua, as pausas – dos adultos para o home office, das crianças para as tarefas e atividades da escola.

Não podemos esquecer do peludo, que nos garante um pouquinho mais de sol e de pernadas: três passeios isolados ao dia para garantir o xixi e o respiro fora da bolha.

Horas de trabalho, também de descanso e arrumação da casa. O desafio maior? Olha que pra quem tem filhos não é exatamente o “estar isolado”, mas o fato de justamente termos crianças em casa!

 

Todo o momento que tem qualquer possibilidade de ser minimamente divertido, aproveitamos.

A energia dos pequenos é real, e a nossa também. Precisamos agitar e gastar isso tudo: desde o quebra-cabeças que há uma semana ocupa parte da mesa da sala, os passeios com o cachorro regados a pequenas corridas e brincadeiras entre todos, a tarefa de casa deles ficou mais participativa e cheia de esmero nas resoluções, e – na cozinha – muitas receitas gostosas com participações especiais – uma hora um ajuda no preparo, outra hora outro ajuda com a louça pra lavar, em outro momento todos param e cozinhamos a oito mãos (e uma língua comprida no chão só esperando cair algo pra ele).

Histórias contadas de forma longa e divertida também não faltam. Assim como alguns filmes que, pros pequenos, servem de distração e pros adultos, prato cheio pra podermos trabalhar ou resolver chatices da vida adulta.

Quando dormem, é hora dos sobreviventes: adultos e cachorro aproveitam a casa livre. <3

Música boa, receitas com preparo demorado e muito carinho.

Esse isolamento tem sido um momento ímpar de conexão, vamos aproveitar?

 

Até que a ansiedade e energia das crianças tem sido um problema menor do que imaginava dias atrás, no início do isolamento. Sem o problema de estar fechado em casa, mas na linha de repensar a casa como espaço criativo e simpático à brincadeira, escrevi há um ano sobre as férias das crianças e, sabe de uma coisa? A melhor estratégia pra deixar a casa atrativa aos pequenos é simplesmente, trazer vida, movimento. Por aqui, tem nome: chama Guetta.

Desafio mesmo, pra mim, é encaixar na agenda uma rotina saudável de exercícios. Por isso, tô lendo a Sacada da Mari!

Pro futuro?

Vejo muita mudança, aprendizado com esse rompimento do que tínhamos como rotina. Repensar processos, formas de comunicação… um campo aberto à criatividade. Vence quem ousar pensar e tirar no papel aqueles planos que nos levam pra longe.

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Rafael Sorrigotto

sobre o autor

Rafael SorrigottoSócio-Proprietário

Arquiteto por formação, corretor por paixão e cozinheiro no tempo livre! Sócio da Refúgios Urbanos, é formado pela UNESP, cursou pós-graduação na FIA Business School, em Negócios do Merc...

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