“Minha casa, Minha vida” no Centro? Claro! Por que não?!?!

Voltar
por Matteo Gavazzi

Essa semana fui conhecer o André Czitrom, criador dos empreendimentos BemViver Centro. São prédios que se enquadram por tipologia e preços no programa “minha casa, minha vida com um, importantíssimo, diferencial. Ficam no Centro.

 

Normalmente, quando se fala de empreendimentos com interesse social fico sempre com um pé atrás, por ficarem muito longe, não resolvendo a principal dor dos futuros moradores :

A distância até o local de trabalho.

Pois é, gastar 25, ou mais, horas por semana para ir e vir do trabalho, é a realidade de grande parte da população da nossa metrópole.

 

Morar em regiões centrais e criar aquele mix de populações de todas as classes sociais nos mesmos bairros, é o caminho da verdadeira cidade como lugar de encontro e crescimento para todos.

 

Sou sempre muito pontual e cheguei no escritório desta rapaziada um pouco mais cedo.

 

Enquanto espero ser recebido, uma placa captura minha atenção:

 

“Quantos sorrisos e abraços você já deu hoje?”

 

Descubro depois que a BemViver, está entre as “Empresas B”, do bem, que mesmo não sendo perfeitas, se comprometem a tentar criar um mundo melhor, sócio e ambientalmente.

 

Acostumado a breves reuniões, totalmente focadas em “vender o próprio pão” me surpreendo com o papo.

 

Foram mais de duas horas de conversa onde abordamos os mais variados assuntos, da arte, passando por uma análise histórica da cultura da verticalização em São Paulo, até aos pequenos causos e anedotas de nossas empresas. Ao fim, me pareceu quase um reencontro de velhos amigos.

 

O resumo que tirei do encontro? São uma empresa verdadeira.

 

Fazem o que fazem porque gostam.

 

Inclusive, no último empreendimento da BemViver, a arquitetura esteve no centro da ideia do prédio com o projeto de fachada do BemViver Vila Buarque, executado pelo Arquiteto Felipe Hsu.

 

“Minha casa, Minha vida” no Centro? Claro! Por que não?!?!

 

Este é sempre um assunto muito debatido. Do porquê os prédios assim ditos, populares, não podem ser também bem pensados, belos, e com uma arquitetura de primeira.

Normalmente, e algumas vezes, verdadeiramente, o problema são os custos, mas no geral faltam também boas intenções.

 

A BemViver teve essa preocupação. E foram além.

 

No projeto da BemViver Amaral Gurgel, fizeram todo um mapeamento afetivo do bairro para que os novos moradores pudessem individuar de cara suas referências e pontos de interesse no futuro próximo lar.

“Minha casa, Minha vida” no Centro? Claro! Por que não?!?!

Durante o período de venda das unidades, deixaram ali onde era o terreno do prédio, um parque aberto para a população, com wi-fi, horta urbana e uma exposição sobre o Parque Minhocão organizada pela própria associação homônima. Enfim, foram realmente a fundo, com ações que normalmente, em 99% dos casos, não fazem parte do dia a dia de uma incorporadora.

“Minha casa, Minha vida” no Centro? Claro! Por que não?!?!

Fora isso em alguns terrenos, pena não serem todos, o térreo será diretamente ligado a rua, com lojas no pé dos edifícios.

“Minha casa, Minha vida” no Centro? Claro! Por que não?!?!

Em outros, como não há vagas de garagem e nem subsolo, os recuos foram deixados para abrigar jardins, playgrounds e áreas de lazer para os moradores.

 

Por fim, uma crítica construtiva, no terreno da Frei Caneca, teria sido muito interessante evitar as grades. Um prédio que conversasse mais com a rua, quem sabe com lojas e/ou uma praça arborizada com bancos, aberta para o público. Pequenas utopias, que devem ser postas, como provocações, ao menos para estimular a viabilidade de algumas mudanças nos cenários desses novos empreendimentos.

“Minha casa, Minha vida” no Centro? Claro! Por que não?!?!

No geral, me parece que estão trilhando o caminho certo.

Trabalho nesse mercado e sei qual é a dificuldade de achar um bom apartamento no Centro com valores próximos, ou inferiores, a 200 mil reais. E se eles estão conseguindo viabilizar isso, ainda mais com um programa de juros baixos e subsídios para tornar esse preço ainda menor ao bolso do comprador, estão proporcionando um “bem viver” vantajoso para estes novos moradores.

compartilhe

sobre o autor

Matteo GavazziSócio-Fundador

Fundador da Refúgios Urbanos, nasceu em Roma, Itália, onde viveu até seus 21 anos, mudou-se para São Paulo em 2010, fazendo o mesmo caminho e trazendo na mala os mesmos sonhos de Giuseppe Martinel...

Leia mais

Tel/Whatsapp:
+ 55 11 97210-8517
[email protected]

Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Veja também

× Como posso te ajudar?