Localização afetiva

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Por Rafael Sorrigotto
UN1CO Itaim Bibi

Localização é a questão primordial – em Arquitetura e também quando pensamos num negócio imobiliário.

Não há produto que supere um lugar ruim – na verdade desafiadora já que o ruim é sempre fruto de uma falta de cuidado em quem usa ou tem alguma gestão em relação a um determinado lugar, nem projeto renomado, assinatura, coisas do tipo. É daquelas coisas que não há como compensar: uma localização desafiadora implica, necessariamente, em uma valorização aquém do que teria potencial um determinado imóvel. E não há desafio que não possa ser superado: com uma boa gestão e com o devido cuidado, qualquer lugar pode vir a se tornar um bom lugar para se viver.

 

E por que uma localização é considerada boa?

São várias as motivações, que vão desde formas de mobilidade urbana (opções de ônibus, metrô, ciclofaixas e calçadas adaptadas e agradáveis ao passeio pedonal), infra estrutura urbana como parques e áreas de lazer de uma maneira geral e, ainda, as opções de comércio e serviços que atendem à região.

Em todas as opções há, sempre, a participação ímpar do usuário – seja na predileção (e acompanhamento/cobrança em relação ao trabalho dos eleitos) a políticos com propostas e ideais voltados a uma cidade mais humana e afetiva, no uso das estruturas e possibilidades alternativas ao carro para transporte no dia a dia ou até mesmo no consumo dos produtos e serviços oferecidos na própria região.
É isso que traz vida à cidade, que diferencia o bairro e garante uma elegância toda especial a cada um dos imóveis que anunciamos e comercializamos na Refúgios Urbanos.

 

O que é comumente entendido como uma localização desafiadora quando pensamos em negócios imobiliários?

Há alguns indicadores que nos fazem perceber que, tendo em vista a grande parte de nossos clientes e do que somos solicitados repetidas vezes, pode ser visto como um aspecto negativo na análise de um negócio imobiliário. São alguns deles:

A “qualidade” de um determinado lugar é relativo para cada um?

Sim, o quão bom um determinado lugar é depende muito de cada um – de seu estilo de vida, do quanto interage com a cidade, local de trabalho, onde e como costuma se divertir e curtir as horas de lazer. Acontece que algumas coisas são, por convenção, os grandes diferenciais que elevam o conceito a quase um consenso: proximidade a parques, metrôs e cantinhos especiais que avalizam uma boa reputação ao lugar da qual falamos.

 

Por isso é de extrema importância darmos valor, de fato, a esses achados: um restaurante pequeno com uma pegada diferente, aquela padaria de bairro que atende bem e esbanja simpatia, a banca de jornais onde a gente encontra letras e muitas boas conversas. Esse tipo de coisa valoriza muito o lugar e pra mantê-los, é necessário apoio de quem mora nos arredores. Seja indicando os produtos e serviços, seja consumindo os de fato. É o que está ao nosso alcance além, é claro, das lições básicas de cidadania como jogar o lixo em local apropriado, recolher a sujeira dos animais, não estacionar em lugar proibido, etc. São as regras de boa convivência que também garantem harmonia para a cidade.

 

De resto, é acompanhar o trabalho dos políticos e administradores públicos que elegemos para que eles façam valer os avanços e leis criadas e ouçam o que a cidade pede e precisa. Está nas nossas mãos o voto e o poder de cobrar pelo que se propuseram a fazer.

O valor de um imóvel extrapola área, piso e janelas. Piscina, salão de festas e portaria. Vai muito além: são as ruas, vizinhança e vida que borbulha e movimenta a região.

 

E você, o que faz pela sua região ou o quanto usa e fomenta o diferencial da região onde mora?

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Rafael Sorrigotto

sobre o autor

Rafael SorrigottoSócio-Proprietário

Arquiteto por formação, corretor por paixão e cozinheiro no tempo livre! Sócio da Refúgios Urbanos, é formado pela UNESP, cursou pós-graduação na FIA Business School, em Negócios do Merc...

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