Confiança no olhar
VoltarQuanto vale a confiança que passamos adiante?
Em uma negociação um dia desses ouvi uma frase que me desconcertou. Não que tenha me deixado preocupado ou coisa do tipo, mas por dois segundos fiquei sem saber o que responder, tive que pensar um pouco.
Estava ao telefone com uma cliente de fora da cidade acertando os ultimos pontos de uma venda, quando ouço ela se desculpando:
– Ah, Rafael, você me desculpe por esse bando de perguntas. Não sou muito ambientada na análise de contratos, sou arquiteta – terminando com uma pequena risada.
Fiquei calado: e aí, deveria falar que também sou arquiteto e que, teoricamente, teria as mesmas dificuldades. No mesmo instante pensei: se ela não sabe que sou arquiteto, que ótimo – passei a confiança necessária para que ela se sentisse segura tendo eu como comandante da tal negociação. E assim foi!
Tenho um histórico profissional bem amplo, em corporações de diversos tamanhos e dificuldades. E se tem algo que aprendi nesses anos todos de trabalho foi a me adaptar. Estudar e aprender sempre para conseguir passar a tal confiança, mesmo quando pouco se sabe do assunto. Por vezes não precisamos necessariamente do conhecimento completo, mas da atitude de procurar soluções e, mais importante ainda, a inteligência emocional e prática de contornar a situação e saber qual o melhor caminho para buscar a solução.
Aliado a isso: o meu lado consumidor chato. Prezo muito por um atendimento exímio e faço todo o possível para replicá-lo em meus atendimentos. Aí é uma conta super positiva: junta o esforço para um bom atendimento com o esforço para resolver todos os problemas que porventura aparecerem no caminho.
Negócio fechado!
O que eu fiz logo que assinamos o contrato de venda do imóvel?
Isso mesmo, contei para ela: olha, sou arquiteto também. Não trabalho exatamente como tal, mas uso muito do que aprendi na universidade e na minha experiência anterior de embasamento e força para atender meus clientes e desenrolar os mais difíceis nós que aparecem de vez em sempre.
Orgulho de pertencer a uma equipe de parceiros, próximos que pensam parecido e, juntos, transformamos a venda e compra de imóveis numa experiência.
Essa que muitas vezes acontece apenas uma vez na vida da pessoa e é cheia de medos justamente por conta da baixíssima frequência com que acontece na vida de grande parte das pessoas. Um dia: inclusive da minha.
Fui aquele arquiteto como a minha cliente disse, que mal sabia ler um contrato, morria de medo daquele bando de termos que complicam a interpretação e desenrolam por páginas e páginas. Mas aí vieram diversas experiências no trabalho, muitos contratos para analisar, comentar e validar. O bicho foi perdendo cada uma das sete cabeças com o tempo e hoje lido com ele de igual para igual.
Essa na verdade acho que é a nossa maior força: profissionais de diversas origens e formações que trazem muito conteúdo e críticas para que a melhoria seja contínua. Está no DNA de cada um de nós e da empresa.
Até por isso que cada um de nós é visto como em pedaço da tal Refúgios Urbanos.
Até por isso que repensamos formas de trabalho e de atendimento.
Até por isso mudaremos de endereço em breve.
Mudança é bom: oxigena relações, ideias e sonhos. Amadurece planejamentos e alimenta ações. Nesse sentido seguimos, nos adaptando a novos costumes, novas formas de morar, de negociar e, principalmente, de nos relacionarmos.
Sim, temos um relacionamento sério.
Domingo foi dia das mães, recebi uma mensagem toda carinhosa sobre o meu lado “mãe” de uma cliente que estou atendendo a algumas semanas.
Alguma dúvida que criamos um relacionamento com nossos clientes? <3
E você, que importância dá à confiança quando pensa numa empresa, produto ou serviço?
Nós damos muita!
sobre o autor
Rafael SorrigottoSócio-Proprietário
Arquiteto por formação, corretor por paixão e cozinheiro no tempo livre! Sócio da Refúgios Urbanos, é formado pela UNESP, cursou pós-graduação na FIA Business School, em Negócios do Merc...
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