O grupo do whatsapp do condomínio é chato?

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Por Rafael Sorrigotto

A internet está recheada de acaloradas discussões sobre meritocracia sem um ponto muito consensual.

Acontece que, independente da posição, todos gostamos e almejamos reconhecimento e evolução na carreira, correto?

 

Pois bem. Esse assunto fica bem mais fácil e palpável quando a gente aborda lendo o jornal de domingo, tomando aquele cafezinho com um rabicho de sol batendo na nossa cara, enquanto pensamos em nossos respectivos trabalhos. Recentemente aconteceu algo no condomínio onde moro que me fez refletir um pouco além. Essa questão é bem mais ampla, quer ver?

 

Na sexta-feira fui surpreendido com uma foto de uma das meninas da limpeza do prédio com uma roupa social lindinha posando toda feliz no grupo do whatsapp dos moradores do prédio. Deixaram de lado as discussões eternas sobre carros tortos nas vagas, sujeiras pelo térreo, barulho e afins pra uma questão realmente importante e bem mais positivo que o mote normal. Quem mandou a foto foi o zelador, o Ricardo. Ricardas so pros íntimos como eu – que fui literalmente o primeiro morador do prédio. Vivi como numa mansão e superei cada perrengue da adaptação de obra para a vida do condomínio: um aprendizado e tanto! Mas vamos lá: ele mandou a foto e comunicou que a partir daquela data a Cris, moça simpática e sorridente da foto, não seria mais responsável pela limpeza do condomínio. Após um tempão dela trabalhando com a gente era fácil perceber o quão atenciosa e super competente; zelador e síndica ficaram de olho e deram vários feedbacks à administradora de condomínio sobre a funcionária terceirizada e pimba: ela foi promovida!!!

 

Agora vamos lá: no nosso dia a dia, corrido passando pela portaria às pressas, pegando as cartas quando dá tempo e tal – a gente presta atenção nesses nossos funcionários? Pagamos mensalmente o condomínio, são nossos também. Tal qual devemos tratá-los com gentileza e educação no dia a dia, é nossa obrigação ajudá-los a crescer, evoluir também. Não é isso o que cobramos dos nossos superiores nas empresas onde trabalhamos? Porque seria diferente na vida em condomínio? O condomínio é uma empresa, cada morador é um sócio. O olhar atento dos “donos” faz toda a diferença para manter uma vida sadia do prédio como um todo.

 

E mudou bem, viu?

Foi de arrepiar encontrar a Cris a primeira vez na portaria, feliz da vida.

Melhorou e muito as mensagens no grupo do prédio, as pessoas estavam mais falantes trocando ideias sobre o que aconteceu por aqui. Foi bem saudável! E digno de palmas também a atuação do zelador e síndica, em estarem atentos ao feedback dos moradores e repassarem isso à administradora.

 

Uma ação e tanto!

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Rafael Sorrigotto

sobre o autor

Rafael SorrigottoSócio-Proprietário

Arquiteto por formação, corretor por paixão e cozinheiro no tempo livre! Sócio da Refúgios Urbanos, é formado pela UNESP, cursou pós-graduação na FIA Business School, em Negócios do Merc...

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