Corri uma Maratona!

Sim, é verdade. Mas maratona ao estilo Refúgios Urbanos, em equipe, com cada um fazendo uma parte para que todos pudessem chegar ao final.

Foi na Maratona Pão de Açúcar de Revezamento na modalidade em grupo de 8 corredores, cada um correndo em torno de 5km.

Meu companheiros foram a brava Mariana Nogueira, que abriu a prova, seguida da querida Juliana Francisco, que passou a bola para o intenso Gerardo Castronuovo, seguido por mim, o intrépido Almiro Dias, nosso mestre maior Matteo Gavazzi e fechando o circuito a contagiante Camila Raghi e seu “namorido” Thomas Forster.

A maioria, eu inclusive, nunca tinha participado de nenhuma corrida de rua, quem dirá uma maratona. Mas, o espírito de equipe, a confiança mútua que temos entre nós, o desafio que nos propusemos e a energia do momento contribuíram, e muito, para levar as pernas firmes até o final.

Como me disse a Juliana, enquanto eu esperava o Gerardo despontar para me passar o bastão, o cansaço vem lá do meio pro final do percurso, mas o saber que tem alguém te esperando para continuar por você te leva adiante.

Esta força de equipe, a responsabilidade e comprometimento com o outro, com os olhos no objetivo final, é algo mágico que faz realizar muito mais do que imaginamos possível.

Nenhum de nós é grande corredor ou mesmo super treinado, uns correm mais e mais rápido, outros vão em um ritmo mais lento. Porém, ao unir nossas capacidades fizemos juntos algo que individualmente não conseguiríamos.

Entretanto, para que isso ocorra e a mágica aconteça é preciso o tal “espírito de equipe”, que nada mais é do que a confiança e certeza inabalável de que o outro não está ali por si, mas pelo grupo. Que o cada um doa, faz ou contribui leva todos ao objetivo.

E isso só se obtém quando há propósito. Um propósito claro, transparente e inequívoco, presente em todos e no qual todos acreditem.

No caso da maratona, o propósito era terminar a prova abaixo do tempo máximo estipulado. Completar um pequeno desafio pessoal que abraçamos.

Em nosso dia-a-dia como corretores, é atender um cliente, encontrar aquele imóvel certo, fechar um negócio, resolver um conflito, trazer uma nova perspectiva ou uma nova voz à uma negociação.

Assim como na maratona, seja qual for o caso, agimos como fizemos nela.

Cada um contribui um pouco, como pode, com sua melhor habilidade, com um insight ou mesmo com uma brincadeira para trazer um sorriso e limpar a mente.

Não importa quem e de quem é o cliente ou o negócio. Não importa se comissão virá ou não para si.

É o propósito que importa.

E o nosso, de conectar pessoas a seus imóveis, é o que nos une e nos apresenta desafios, que respondemos da mesma forma: compartilhando e somando habilidades.

Não há competição, ninguém é melhor ou pior. Estamos todos juntos, recebendo, oferecendo e retribuindo sempre. Para fazer mais do que faríamos sós.