Competência : Emocional V.S. Técnica 

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por Matteo Gavazzi

Você já pensou que existem dois tipos de competência? Emocional e Técnica?

Por exemplo, outro dia estava lendo que muitas corporações estão mudando seu conceito sobre funcionários pais e que ao contrário do que se queria antigamente, que era alguém totalmente concentrado na carreira e sem filhos, hoje as empresas reconhecem no profissional as habilidades que ele desenvolve com filhos pequenos e que pode reutilizar dentro do horário de trabalho. 

São as chamadas competências emocionais. 

Hoje em dia para podermos ser profissionais “completos” precisamos desenvolver seja as técnicas que estão ligadas diretamente ao trabalho a ser executado que as emocionais que nos permitem ter uma adaptação melhor a rotina a qual somos atribuídos e ao restante das equipes e colegas com os quais interagimos. 

Depois de alguns anos treinando novos corretores associados na Refugios Urbanos posso dizer que todos podem aprender as técnicas, mas que nem todos sabem(ou querem) melhorar suas competências emocionais. 

Acho que todos nos já vimos grandes talentos se afogarem na praia das próprias limitações emocionais. Que podiam ser resolvidas, mas que eram neglicenciadas, formando bolas de neve que atropelavam ao longo do tempo os diretos interessados.

Todos nos temos erros que mudaríamos pois foram cometidos mais por nossos lados caracteriais intransigentes do que por decisões sensatas e equilibradas.

 

Literalmente podemos suicidar carreiras por não sabermos lidar com nossas próprias personas. 

Louco, não?

A pessoa sabe tudo o que é preciso saber sobre a profissão, mas não consegue atuar de maneira equilibrada dentro do ecossistema. 

Fica, então, claro o quanto é importante o que aprendemos e o que fazemos fora do horário de trabalho. 

Se lemos, se fazemos analise, se nos autocriticamos e tentamos melhorar, se vamos ao cinema ou ao teatro, se viajamos para conhecer novas culturas e pontos de vista. 

Se sabemos perdoar. Se sabemos ajudar ao outro como gostaríamos de ser ajudados etc. e etc. e etc.

Resumindo, se sabemos nos conectar de verdade com nos mesmos e com os outros que nos cercam.

Todo e cada dia podemos, e devemos treinar o nosso “ser humano” para a empatia assim como fazemos para melhorar os vários aspectos do lado profissional. 

São duas figuras que não podem mais deixar de dar as mãos. 

Antes de mais nada, para o nosso bem-estar psicológico. E em segundo lugar para que possamos atuar bem nos dois papeis. Seja o profissional ou o pessoal. 

Vale lembrar também que as corporações já estão em crise e que hoje a maioria do trabalho vem de pequenas empresas onde conhecemos a todos, desde o office boy até o “presidente” e que isso nos leva a ter relacionamentos de trabalho sempre mais intensos que precisam ser regulados por uma estabilidade emocional sempre mais afinada. 

E você profissional, está aprimorando seu lado humano também?

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sobre o autor

Matteo GavazziSócio-Fundador

Fundador da Refúgios Urbanos, nasceu em Roma, Itália, onde viveu até seus 21 anos, mudou-se para São Paulo em 2010, fazendo o mesmo caminho e trazendo na mala os mesmos sonhos de Giuseppe Martinel...

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