Eu moro na área 40
VoltarPessoas em movimento.
Essa é a nossa rotina e isso é ótimo. É na mudança que moram oportunidades, que surge o imprevisto que pode chacoalhar e mudar todo o rumo.
Sou suspeito pra falar, até entrevista já dei sobre isso, olha só: PUPA.
No universo da Refúgios Urbanos as mudanças trazem, muitas vezes, mudança de costumes. Um novo bairro, novo conceito de moradia, planta. Tudo isso altera, e muito, o modo como a gente interage com a cidade e – mais que isso – a forma como nos permitirmos nos integrar e aproveitar toda a energia que a cidade tem a nos oferecer.
Como um pagamento em troca de horas e horas no trânsito, de horas de rush e afins.
E você, o que busca quando pensa numa casa nova?
Pode ser mais espaço, luz, conforto; até mesmo luxo, requinte ou sofisticação. Cada qual tem os seus motivos; confesso que essa pergunta eu responderia de forma absolutamente diferentes de acordo com a época da minha vida (quando digo que sou adepto a mudanças, acredite!).
Uns anos atrás eu buscaria um conceito bem integrado, com ambientes amplos, claros – se possível uma área externa pra encher de plantas e muito verde. Uma rede, talvez. Próximo a metrô e num lugar agradável de se caminhar: com certeza.
De uns tempos pra cá a situação mudou um pouco. Com filhos a tira colo, agora eu quero (muito) espaço: pra correr com e deles, pra ter onde montar cabaninha sem atrapalhar o jantar; ainda um lugar pro mais velho estudar sem ter que se concentrar em meio às repetitivas notas musicais da Galinha Pintadinha do pequeno. Pensando bem, alguns ideais se mantém: uma rede, talvez. Próximo a metrô e num lugar agradável de se caminhar: com certeza.
Quais atrativos te conquistam numa busca por um imóvel novo?
Já dei a dica, né? Me conquista quando vejo um bando de plantas (o que significa que o imóvel é bem iluminado, provavelmente), uma rede num canto qualquer e – principalmente – numa boa localização. E entendo esse conceito como: uso carro só por preguiça.
É o meu caso hoje em dia: moro a uns cinquenta metros de dois corredores de ônibus, a uns cem de uma estação de metrô e uns duzentos e cinquenta de outra, noutra linha da trama paulistana.
Fato: uso o carro quando estou com preguiça ou com dó de fazer os filhotes baterem perna. Isso, pra mim, é qualidade de vida.
Eu moro na área 40.
Em tempo, já sabe o que significa “área 40”? Então, vamos lá: é uma região onde a velocidade máxima permitida é de 40 km/h. A medida busca melhorar a segurança dos usuários mais vulneráveis do sistema viário, pedestres e ciclistas, buscando a convivência pacífica e a redução de acidentes e atropelamentos na área. A Região Central foi a primeira a receber esta operação. As regiões que recebem o tratamento de Área 40 concentram grande volume de pedestres, sendo necessárias velocidades menores para promover condições seguras e confortáveis de circulação a tais usuários, que ainda representam o maior número de vítimas no trânsito em São Paulo.
Isso diz muito a respeito de mim, do meu estilo de vida, das minhas escolhas pro futuro.
Significa que eu dou muito valor ao passeio pedonal, que as calçadas são importantes sim, as ciclovias então, nem se fale! Gosto de virar a esquina e espiar o Theatro Municipal, suntuoso e cheio de pompa. Andar mais alguns metros, cruzar a Galeria do Rock e chegar ao SESC. Curtir um dia de sol num passeio no Minhocão, horas de skate e bate papo na Praça Roosevelt, aquele pastel fresquinho depois da feira de domingo sob o viaduto da Major Quedinho.
E você, o que busca quando pensa numa casa nova?
Pensa direitinho e fala pra gente.
A Refúgios tem muitas opções pra você tirar do mundo dos sonhos essa vontade aí.
sobre o autor
Rafael SorrigottoSócio-Proprietário
Arquiteto por formação, corretor por paixão e cozinheiro no tempo livre! Sócio da Refúgios Urbanos, é formado pela UNESP, cursou pós-graduação na FIA Business School, em Negócios do Merc...
Leia mais
Tel/Whatsapp:
+55 11 99822-7266
[email protected]
Deixe um comentário