Lapa e Alto da Lapa
Vila Ipojuca, Vila Romana, Lapa de Baixo, Alto da Lapa e até Alto de Pinheiros – se formos um pouquinho além… são pequenos micro-organismos que compõem esse grande universo chamado Lapa. Localizada na privilegiada e cobiçada, zona oeste paulistana, são muitas as denominações e subdivisões desta grande mancha no mapa e suas delimitações, então, pra lá de tênues…
Mas o que importa mesmo são os traços em comum que as unem e que constituem seu verdadeiro DNA: a extensa área verde – composta de praças e parques -, a prevalência de residências unifamiliares aos prédios e edifícios altos, a sensação de estar em um bairro de cidade do interior, onde todos se conhecem e a vida na rua, é bastante tranquila.
As origens da Lapa remetem à época em que São Paulo era apenas um povoado chamado de São Paulo do Piratininga. O primeiro registro que se tem notícia do local é de 1581, quando os jesuítas receberam uma sesmaria junto ao Rio Emboaçava que, atualmente, é conhecido como Pinheiros.
Mas, três séculos se passaram até o Alto da Lapa, um dos bairros mais nobres desta região, ser concebido pelo arquiteto e urbanista inglês Barry Parker, em 1921. Com jardins internos, traçado sinuoso de ruas, muitas praças e intensa arborização, sua construção seguiu até 1929.
Uma curiosidade: foi inicialmente desenvolvido para a população operária, porém, acabou por atrair imigrantes bem-sucedidos financeiramente. E, graças às diversas restrições de uso do solo criadas pela empresa loteadora, o bairro apresenta características de “bairro-jardim“, modelo que, na época, era tido como inovador. As regras do zoneamento da cidade fazem com que o mesmo mantenha suas características originais.
Atualmente, algumas regiões adjacentes ao bairro estão ganhando novos contornos, como a Vila Ipojuca, que vem recebendo uma série de novos edifícios de baixo gabarito que estão mudando a cara da região. Não à toa, a inovadora incorporadora Idea!Zarvos apostou fortemente no potencial da região, construindo duas edificações vizinhas muito bacanas: o Arbol e o Flora, e mais um edifício, o Nido, já está sendo erguido próximos a estes.
Além do fácil acesso à Marginal Tietê, ao Parque Vila Lobos e à escolas pra lá de conceituadas – como o Rainha da Paz, Santa Cruz e Vera Cruz – temos também a proximidade ao CEAGESP e ao mercado da Lapa, importante centro de abastecimento paulistano.
Seja por sua área verde, pela sua história e tradição, pelas ruas tranquilas ou pelos mais belos pôr do sol de São Paulo, a região oeste vem atraindo cada vez mais moradores que buscam refúgios urbanos sem se afastar demais da zona central da cidade.