A história das cozinhas brasileiras

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Por Rafael Sorrigotto
A história das cozinhas brasileiras

Em tempos de programas culinários mil pipocando em rede aberta e fechada da TV, sites e blogs de comportamento, a cozinha passou de apêndice das casas a protagonista na cena da moradia contemporânea.

Basta pensar na organização espacial das casas no Brasil Colônia: em condições precárias de acabamento, localizavam-se afastadas da casa principal, protegidas apenas pela cobertura. A aproximação ao corpo da casa propriamente começa a aparecer apenas no início do século XVIII – quando ainda permanecia como um anexo, mas já com uma estrutura evoluída, com fogão elevado do piso e um uso mais disseminado da água para atender o ambiente. Apenas na segunda metade do século XIX é que a cozinha enfim começa a fazer parte do programa espacial da casa principal. Todavia ela ainda passou um longo período localizada nos fundos das residências; é bem recente a maior integração entre os ambientes sociais e a cozinha.

Na década de 50 passou a ser comum o ambiente de ligação denominado “copa”; já na década de 80 começa um ensaio para o que é hoje a integração total entre cozinha e sala. Esse conceito tomou força de verdade apenas no século XXI, quando se tornou o centro das atenções com requinte nos revestimentos, projetos luminotécnicos bem pensados e uma gama imensa de equipamentos e utensílios para acompanhar todo o destaque que as cozinhas conquistaram ao longo do tempo.

A integração desses ambientes, além de trazer a contemporaneidade da organização espacial, ainda garante uma melhor fluidez nos acessos e maior sensação de amplitude.

Em tempos de micro apartamentos e tal, faz toda a diferença!

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Rafael Sorrigotto

sobre o autor

Rafael SorrigottoSócio-Proprietário

Arquiteto por formação, corretor por paixão e cozinheiro no tempo livre! Sócio da Refúgios Urbanos, é formado pela UNESP, cursou pós-graduação na FIA Business School, em Negócios do Merc...

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