Meu Refúgio Urbano #7 Nascido para o Meu Refúgio

Dar a cada emoção uma personalidade,

A cada estado de alma uma alma.

Fernando Pessoa

Vem cá! Sabe aquelas histórias malucas que sempre ouvimos por aí quando duas pessoas estão em momentos diferentes da vida, mas “se colidem” no meio do percurso e se enroscam de uma forma muito mágica? Pois bem, hoje vamos compartilhar um case de muuuuito sucesso e contar um pouco da história sobre as colisões de mundos da nossa cliente Jéssica com os mundos do nosso cliente Raoni, até o encontro do tão sonhado Refúgio Urbano!

Ironias e colisões intergalácticas

Se alguém ainda não te contou, a gente vive cercado de ironias por aí. Falo daquelas incoerências nossas do dia a dia quando planejamos algo “A” e o mundo nos entrega algo “B” e acabamos por aceitar (ou até mesmo adorar) aquele tal caminho diferente que surgiu em nossa frente.

No caso dos bonitos desta história aqui, ambos haviam acabado de sair de um longo relacionamento e ainda sentiam aquela atmosfera da solteirice, querendo aproveitar cada minutinho de liberdade enquanto não estavam enroscados com alguém. “Era o meu momento George Clooney e não queria saber de namorar tão cedo” disse Raoni dando uma longa gargalhada enquanto a Jéssica concordava com o marido, falando do mesmo plano.

Mas como a minha avó costumava dizer: cuidado que o cuspe cai na testa! E não é que caiu mesmo na testa dos dois? Rs… Desde o primeiro encontro até o pedido de namoro, apenas alguns meses o separam do compromisso genuíno. E para atear ainda mais fogo nesta história, o lugar que culminou ao casamento foi justamente uma visita na casa de uma amiga da Jéssica, em Perdizes, onde ambos amaram a ideia de viver em um lugar com quintal e pensaram (juntos) que morar em uma casa não poderia ser de uma má ideia.

Quebrando o cofrinho, literalmente

Repetindo: sabe quando aquela pessoa que você ama te olha nos olhos e diz VAMOS? e você responde VAMOS! com a mesma emoção? Então… entre a Jéssica e o Raoni aconteceu algo na mesma dinâmica, só que, ao invés de irem para um rolê doido com os amigos ou fazer uma viagem não-programada para Jericoacoara, eles juntaram a ideia de namorar + a vontade de se mudar + o desejo de morar numa casa com quintal e pensaram: “por que não juntamos os cofrinhos e compramos uma casa para chamarmos de nossa?”

Mentira…

Verdade!

Não só fizeram isso como também encontraram uma casa de vila super fofa na Vila Clementino – depois de uma bela curadoria de imóveis realizada pela própria Jéssica, entre tantas centenas de anúncios exorbitantes e lugares estranhos nos arredores do bairro. Encaram a realidade do enlace matrimonial, “papelaram” a vida à dois, e se mudaram de mala e cuia para um lugar onde já havia muitas histórias para compartilhar.

Além do sonho de viver egresso a megalópole e ter vizinhos para trocar receitas, o casal também tinha o desejo de um lugar mais espaçoso para trabalhar pois a Jéssica precisava de um quarto extra para os estoques de sua loja e o Raoni para o seu trabalho como ilustrador. 

Alguns remelexos ali, outras reformas acolá, Matilda (a linda catiora caramelo) acabou entrando para a família e assim os dois viveram felizes para sem… Calma! E se eu te disser que essa história está apenas começando?

Dos encantos de uma vila para os re-encantos de um apartamento

Tempos mais tarde, quando tudo parecia perfeito e os alinhamentos intergalácticos resolvidos, Jéssica e Raoni foram visitar o apartamento de uma amiga no Conjunto Jardim Ana Rosa, na Vila Mariana, e aquela mesma sensação de pertencimento da casa em Perdizes os invadiu novamente. “Meu Deus, olhe essas janelonas comunais! O chão de cimento queimado! Esta cozinha integrada du-caraleo!”. Aquele instante marcou uma nova referência e objetivo de moradia, e como resistir aos encantos de um imóvel daquele porte?

O casal já se preparava para ter um filho e talvez a casa de vila não bastasse justamente por não ter vaga para o futuro automóvel, então será que este também não seria um sinal para um novo movimento? Raoni não sabia ainda se queria ou não sair da casa da qual já havia costurado tantos afetos, mas Jéssica insistiu: “e se chamarmos a Refúgios Urbanos para avaliar o nosso cantinho só para sentirmos se é isso mesmo que a gente procura e depois decidimos se a vendemos ou não?” – e é aqui que nós entramos nessa história! 

Os corretores da RU, Ana Shaida e Thiago Fraiha, apareceram semanas depois para a avaliação do imóvel. E para a grata surpresa de todos, os matches foram tão excepcionais que o casal logo decidiu colocar à venda a casa conosco e fazer uma compra casada junto com a Refúgios Urbanos – assim mesmo, como destino esperava que fosse. ;)

Entre pandemia e pandemônios

Bancar a responsabilidade de um desejo nem sempre é uma tarefa fácil. Quando Jessica e Raoni tomaram a decisão de se mudarem, nesse mesmo período passamos a enfrentar um momento bem amargo sobre o mundo: a pandemia da Covid-19. Não vou entrar em detalhes e nem cabe a mim dizer o quão desalentador foi atravessar este marco histórico, mas trouxe à luz esse acontecimento neste texto pois fez o sonho do casal se arrastar por mais de um ano e meio até que a casa de vila pudesse finalmente ser vendida.

Por essa razão, muitas incertezas os rondavam. Haviam feito a escolha certa? Para um momento tão delicado vivido, a casa não teria sido uma salvação em outros tempos? Mas, neste mesmo ínterim, também descobriram que os dois estavam grávidos de um menino e talvez uma nova vida estivesse de fato para surgir, e essa mudança poderia evocá-los para um destino diferente. 

Será?

SEIS: um número de muita sorte

No momento em que a casa deles fora vendida, a procura pelo novo lar aconteceu de uma forma bastante dinâmica e as visitas com o nosso corretor Thiago Fraiha bem poucas. Digo não somente por conhecermos o perfil dos nossos clientes e sermos assertivos ao mostrar aquele imóvel dos sonhos (olha o match de desejos aí, gente), mas também porque o casal sabia bem o que buscava.

Depois de visitarem dois imóveis em bairros distintos, quando entraram no apartamento da avenida Brigadeiro Luís Antônio, no bairro Jardim Paulista, se apaixonaram imediatamente. Ambos se encantaram com a reforma de ponta, pelo chão (maravilhoso) da cozinha, dos cômodos espaçosos e de cada detalhe da marcenaria. Conseguiam se ver ali dentro, vivendo diversos futuros, agora também como papais!  

Mas sabe o que também foi crucial para a escolha do imóvel além de todos os matches? A soma total dos números do apartamento dava 6, o que para a Jéssica era um ótimo presságio. “Pode até parecer um lado meio místico da minha parte, mas o fato de o número traduzir a alegria e união familiar também me condicionou a decidir pela compra deste meu refúgio urbano”.

Bem-vindo, Tom!

Enquanto alguns ajustes eram feitos no apartamento da Brigadeiro, o casal decidiu alugar um AirBnb para passar os últimos dias da gravidez cercados pela tranquilidade e finalmente fazer a mudança nos momentos devidos. Mas o que a família não esperava é que a bolsa se rompeu um dia antes da mudança e o cronograma oficial escorreu pelo ralo – mais um sinal!

As sogras, então, ficaram responsáveis pela organização final da mudança; Raoni correndo de um lado para o outro para organizar a saída do AirBnb e terminar de fazer as malas; e a mamãe Jéssica… bem, antes de ir para o hospital, tranquilizou todo mundo e quis passar no apartamento de uma amiga para levar um prato de nhoque que ela havia prometido! Hahaha! Se o instinto não fala alto numa hora dessas, as gentilezas ao nosso redor falam por si (e a tranquilidade da Jéssica também, risos)! Isso não é demais?

Por fim, três dias após o parto, a família saiu do hospital repleta de amor e finalmente puderam ir para o tão sonhado Refúgio Urbano com o bebê, firmando o seu mais simbólico início de uma espetacular jornada para com o mundo. 

Tom nasceu junto com o seu Refúgio Urbano, para o seu Refúgio Urbano, nas entrelinhas das colisões intergalácticas. <3

Tags: arquitetura, decoração, design, histórias, imóveis, meu refúgio, refúgios urbanos

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