Bairro astral

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por Marina Markoff

Adoro o Brooklin! É um bairro simpático, que tem astral e ainda mantém um ar de cidade do interior.

É um desses bairros que quem mora dificilmente quer sair de lá, pois tem muitas facilidades e é uma região muito agradável.

Além do acesso fácil à Marginal Pinheiros, tem duas estações de Metrô: Campo Belo e Brooklin (linha lilás).  Fora isso, é servido por inúmeras linhas de ônibus que passam principalmente pela Avenida Sto. Amaro.

Ah! Não posso deixar de citar o Parque Bruno Covas e a ciclovia da Berrini, que utilizei muito, em dias de rodízio, para ir trabalhar na época pré-pandemia.

O fluxo de ciclistas por ali estava se intensificando naquela época. Achava bem bacana participar desse movimento. Cá entre nós, se todos pudessem ter a possibilidade de se locomover pela cidade de bicicleta ao menos um dia por semana, teríamos tantos benefícios.

Enfim, voltando ao bairro, de um lado temos o queridinho Brooklin Novo, entre a Av. dos Bandeirantes e a Roberto Marinho, área mista, que abriga edifícios residenciais e comerciais, e tem um comércio dinâmico que gira em torno da Av. Padre Antonio José dos Santos.

Atravessando a Roberto Marinho, já temos o chamado Brooklin Velho, predominantemente residencial, com grandes casas unifamiliares e condomínios horizontais. Mas se pegarmos a faixa da região que fica entre a Santo Amaro e a Marginal, já notamos que o pedaço já tá mais pra um misto, e as construções de edifícios residenciais a todo vapor onde o zoneamento já permite edificações verticalizadas.

Mas o que mais me cativa na região é a possibilidade de se fazer tudo a pé, conhecer os moradores e quem está ali todos os dias, de passagem, a trabalho. Um papo aqui, outro ali. Acho uma delícia essa inteiração que alguns bairros propiciam aos seus moradores.

Poder dar aquela corridinha ao supermercado pra comprar algo que está faltando em casa, ir buscar um sorvete ou sentar pra apreciar o vai e vem das pessoas sentada em algum café. Coisas pequenas, simples que me remetem a minha infância quando tudo era mais simples, seguro e humano.

No final do dia, principalmente naqueles mais quentes, de verão, aquele zum-zum-zum da criançada brincando e gargalhando, o bater de uma bola, da cachorrada latindo.

Deixar os carros na garagem, sair de trás dos muros altos: andar a pé, utilizar o metrô, os parques, as ciclovias, bater papo com o jornaleiro, com a atendente da farmácia, com os vizinhos.

Enfim, acho que ao utilizarmos melhor a cidade em que vivemos e os bairros onde moramos nos sentimos mais integrados à comunidade no geral e, dessa forma, nos tornamos mais próximos e mais gentis.

 

 

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sobre o autor

Marina MarkoffCorretora Associada

Paulistana, divide o coração entre São Paulo, onde vive, e Botucatu, cidade do interior paulista, onde cresceu e faz questão de dizer que tem raízes.   Formada em Administração e pós-...

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