Casa com vida, para mim, tem banheiro com vapor perfumado no meio da tarde.
Tem gaveta de entulho, daquelas que a gente guarda barbante, passaporte e vela de aniversário, tudo junto…
Casa com vida é aquela em que a gente entra e se sente bem-vinda.
– Carlos Drummond de Andrade
Pare para refletir um pouco.
Quando pensamos na palavra mudança, no sentido de trocar uma residência para alguma outra novinha em folha, muitas vezes pensamos que este exercício acontecerá para um bairro diferente. Uma rua nunca imaginada, ou até pelas redondezas da cidade que comporte esse novo sonho. Mas e quando a vida dá as suas reviravoltas e te faz remanejar um mundo inteiro para um município diferente ou – aumentando ainda mais o desafio da transição – para um outro estado? Quais seriam os seus sentimentos?
Pela nossa experiência, alguns diriam sentir calafrios e borboletas no estômago, pensando na experiência de um relacionamento com o desconhecido, em se defrontar com um ambiente ainda inédito. Ansiedade? Inquietude? Tantas coisas poderiam definir o que existe por detrás da expectativa de um destino jamais vivido antes.
Aliás, se você ainda não sabe, o medo pode ser uma ótima ferramenta para nos deixar mais alertas com o futuro, para aquilo que ainda está por surgir em nosso horizonte. E este é um dos “motins” que fizeram o nosso cliente André cruzar a linha de chegada e finalmente encontrar o seu Refúgio Urbano conosco.
Bagagem em mãos, portas em automático!
Destino: São Paulo – SP
Antes de mais nada, a história da vinda do André para a capital, não aconteceu num estalar de dedos, sem qualquer planejamento. De certa forma, a mudança para São Paulo sempre esteve em seus planos, uma vez que havia prestado um concurso público para a Prefeitura e estava esperando apenas pela oportunidade de ser chamado – e sabemos bem como funciona a espera de um concurso público, certo? Com o André também não foi diferente. Levou muito tempo!
Até então, o nosso cliente vivia na cidade de Curitiba, a capital do Paraná, e pensar na possibilidade de mudança para outra cidade não era algo que pudesse deixá-lo de cabelos em pé.
Afinal de contas, se prestou concurso em SP, sabia desde o início que esta possibilidade poderia se desenrolar. E se acontecer? Para o André, não havia incógnita alguma. “Se São Paulo me chamar, eu vou.”
E foi! Quer dizer… veio! Rs. Não à toa ele fez suas malas e, em questão de semanas, já havia se mudado para São Paulo de coração aberto.
O que ainda não estava muito decidido era para qual bairro da capital iria morar. Então, antes de qualquer movimento importante, decidiu primeiro alugar um AirBnb e “testar” o bairro Santa Cecília até, finalmente, comprar o seu tão sonhado imóvel.
Da Santa Cecília para o bairro Bela Vista: até onde os meus olhos alcançam?
Não precisamos fazer aqui nenhum especial sobre o bairro Santa Cecília para dizer o quanto ele é amado pelos paulistanos, não é mesmo? Até porque, André já se reconhecia como um Santa Cecilers (risos) e imaginava o seu apartamento rodeado de plantas e vivendo em uma enorme sala com um lindo chão de taco, tinindo de brilhante. Então, qual seria o seu próximo passo?
O engraçado é que ele não contava com alguns desajustes com o seu desejo e nada do que ele visitava pelo bairro o agradava na essência. Não estamos falando aqui de uma pessoa exigente ao extremo (e nem seria um problema se fosse), mas alguns dos matches essenciais não batiam com sua busca e ele começou a perceber que talvez abrir para outros bairros não seria uma ideia tão ruim.
A solução? Quando entrou em contato conosco, o nosso corretor Fernando Oliveira não pensou duas vezes: como já era a sua especialidade o bairro Bela Vista, chamou o André para visitar um apartamento e andar pelo bairro, mostrando para ele que ali poderia ser um ótimo lugar para começar a sua vida paulistana.
Amor, meu grande amor!
André poderia ter apenas torcido o nariz para o conselho do Fernando e insistido em seu propósito, mas por que não dar uma espiadinha “do outro lado da rua”? Se as oportunidades aparecem, podemos usá-las sempre a nosso favor e ir de encontro com as suas infinitas possibilidades.
O melhor dessa história? O nosso cliente não só ficou encantado com os arredores do bairro Bela Vista e com a rua silenciosa da Francisca Miquelina, como também encontrou o apartamento do jeitinho que sempre sonhou (ganhar na loteria uma hora dessas é pouco)! Muitas vezes o universo conspira quando deixamos ser conspirados por ele, então por que não aproveitar esses alinhamentos intergalácticos e seguir com os sinais tão explícitos?
André nem precisou pensar tanto assim: “eu vou ficar com o apartamento”. =)
Uma nova cidade, um novo bairro, um novo estilo de vida
Todos nós passamos por grandes mudanças em algum momento da vida – e quando acontece, é inevitável que a transformação passe a ser a nossa grande cúmplice durante este caminho.
Aqui estamos falando de um cliente que saiu de outro estado, de outro jeito de viver o mundo, e André aproveitou sua própria transição para também se metamorfosear. “Quando me mudei para este apartamento, senti que devia fazer algo mais diversificado. Antes vivia em um lugar circundado por cores fortes e móveis num estilo pop.
E agora, de susto, me peguei imaginando viver em um cantinho mais soft, em um espaço que reflete essa virada com materiais mais sóbrios e mobílias naturais. Trazer e construir os novos elementos desse novo André para dentro da minha casa”.
Enfim, o meu Refúgio Urbano, prontinho para morar!
Se eu fosse colocar cada detalhe dessa mudança, eu teria de escrever mais uns cinco especiais desse naipe para dar conta de tudo, pois o André não chegou aqui para ser pouco, sabe por quê? Todos os detalhes foram pensados minuciosamente para que cada canto do novo empreendimento pudesse se moldar junto a ele.
Quando entramos pelo living, logo nos deparamos com uma linda mesa de jantar do Muma e suas cadeiras do Estúdio Labmobili, lindas! Há um cantinho especial ali ao lado direito da sala (antes a varanda, agora integrada) passou a ser um lugar muito especial onde recebe os amigos com café expresso, música boa e sorrisos.
