Nos dias de hoje os bairros de perdizes, pompéia e sumaré, são verdadeiros refúgios urbanos para quem quer morar perto de boas escolas, comércios e transporte público.
Enquanto na época de carnaval, as ruas desses bairros são tomadas pela energia contagiante dos foliões, que marcam presença nos bloquinhos do barco do parangolé, saia de chiita, bloco água preta e acadêmicos da cerca frango.
A origem do bairro de Perdizes é uma história um tanto curiosa. O nome vem da pitoresca história de um casal pioneiro (que em 1850) vendia garapa na região e escolheu o quintal de casa para criar uma ave, a perdiz. A região ficou conhecida como ”quintal das Perdizes” e, assim, foi oficializada na planta da cidade de São Paulo. Um bairro arborizado, de ladeiras históricas, que também oferece feiras de produtos orgânicos e uma vida noturna para todos os estilos. Em 1897 começou uma tradição de nomear as ruas com tribos indígenas. A primeira a aparecer, foi a Turiassu, e em sequência, vieram as ruas Apiacás, Apinajés, Cayowaá, Caraíbas, Cotoxó, Iperoig, Tucuna e Cherentes. Na região da Pompéia, por conta da topografia montanhosa, o bairro era conhecido como “suíça brasileira”. Seu crescimento se deu pela proximidade da linha férrea da Cia City e das antigas fábricas que ficavam na parte baixa do bairro. Já o bairro do sumaré (que teve origem na década de 30), foi tombado como bairro jardim, que é repleto de ruas arborizadas com clima bucólico.
Este mapa faz parte da coletânea Refúgios Urbanos – Entre Linhas e Percursos.