Descrição
Em 1943 a construtora Arnaldo Maia Lello marcou e mudou para sempre o entorno da Praça da República com três empreendimentos, os edifícios São Thomaz, Santa Virgília e Santa Rita.
Com projeto de Wilson Maia Fina, sobre o lote onde antes esteve a residência de Luiz Antônio de Souza Queiroz, foram concebidos para ser a nova moradia da elite tradicional e emergente da época, oferecendo o que havia de melhor em luxo e modernidade.
O São Thomaz ocupa a posição mais privilegiada, na esquina das Avenida Ipiranga e São Luís, voltado em sua maior parte para o verde da Praça da República.
Chama a atenção as longas varandas das salas de estar, balanceadas com outras menores em curva ou retilíneas, em uma fachada equilibrada e imponente. Um típico e belo neoclássico.
E haveria mais, o projeto original previa a construção de uma templete de coroamento, uma pequena torre circular em colunata. Que porém, por decisão de incluir mais um pavimento nos edifícios Santa Rita e Santa Virgília, de forma a aproveitar melhor o potencial construtivo do lote, não foi realizada.
Os apartamentos têm duas plantas básicas, até o 15o andar com áreas em torno de 400m2 do 16o ao 23o levemente menores, por necessidade de recuos legais no alinhamento da Rua Basílio da Gama. Ambas contam com as marcantes varandas, salas de estar e jantar, galerias de distribuição, três quartos e escritório, além da típica formatação de espaços para os funcionários.
Recentemente, a antiga casa do zelador do edifico, no alto do 24o andar, foi convertida em um salão de festas, com vários terraços ajardinados em seu entorno e, acima dele, uma pequena piscina.
Dali, a cidade que o São Thomaz ajuda a deixar mais bela, se descortina em vistas maravilhosas.
