Descrição
Este edifício, construído no final da década de 20, é um dos meus preferidos do centro da cidade.
Na época ele foi um dos primeiros arranha-céus de São Paulo e continua sendo imponente mesmo tendo “somente” dez andares.
Seu fascínio maior está em saber que ele já foi um prédio residencial, transformado, posteriormente, em comercial, na década de 40.
Foi encomendando pelo fazendeiro e cafeicultor João Batista Mello de Peixoto, que adquiriu estas propriedades no casamento com Gneza Peixoto Gomide, filha do Senador Francisco de Assis Peixoto Gomide, o qual possuía fazendas de café também no município de Chavantes;
município este que teve como primeiro prefeito o próprio João Batista Mello de Peixoto, em 1923. Orgulhoso de suas origens, cargos políticos e fazendas na região de Chavantes, intitulou com o mesmo nome o Palacete.
O relevo sobre o portão de entrada principal retrata a colheita do café, relembrando a história dessas famílias.
Elementos como este painel, passam despercebidos no nosso dia a dia.
Sua fachada é em estilo eclético, com muitos elementos mesclados, incluindo lindas estátuas que representam os Atlantes (símbolos de força), os quais simulam “suportar” a estrutura da fachada em suas costas.
Seu hall é rico em detalhes; se a porta estiver aberta, dê uma espiadinha, pois vale a pena!
Nos anos de 2017 e 2018, este belíssimo edifício abrigou o escritório da Refúgios Urbanos, uma imobiliária feita por amantes de Arquitetura, e que patrocina e mantém o projeto Prédios de São Paulo.


























