Descrição
Em 1953 surgia na cidade de São Paulo, a ORBAN – Organização Bandeirante. Durante aproximadamente seus primeiros 3 anos, a empresa atuava com compra e revenda de imóveis. A partir de 1957, a empresa passou a atuar na área de incorporação, atuando com ousadia e determinação, marcando assim sua história.
Usando em seu logotipo a obra “O monumento as Bandeiras” do escultor Victor Brecheret, a ORBAN prestava assim, uma homenagem aos Sertanistas, que no século XVI contribuíram com a expansão do território brasileiro. E trazendo para nossa época, a ORBAN contribuiu e muito, desde o seu surgimento, com a expansão de São Paulo.
Durante seu crescimento, surgiu a frase que marcou a empresa: “A ORBAN vendeu uma cidade”. Tirando um pouco do exagero da frase, é verdade que a Organização Bandeirante marcou muito durante sua existência, pois construiu simultaneamente diversos empreendimentos, contribuindo com o crescimento da cidade de São Paulo.
Em seu portfólio, a ORBAN conta com uma linha de edifícios que homenageavam grandes Operas, ficando conhecido como a série Líricos. Estes edifícios tinham como característica um painel de azulejos pintados à mão, em seu hall de entrada, painéis estes feitos pela Cerâmica Artística Barbosa Ltda. Estes painéis, remetem a opera que nomeia o edifício em questão. Além disto, os edifícios também foram contemplados com um puxador em formato de clave de Sol na cor dourado, em sua porta de entrada. São detalhes que enriquecem a história do prédio e fazem nossos olhos brilharem.
EDIFÍCIO ANDREA CHENIER
Construído em 1988, este edifício é mais um feito pela ORBAN. Um dos prédios que mais se diferencia de todos os outros feitos pela empresa.
Em sua fachada, cada andar possui uma sacada de ponta a ponta, dando um charme ao visual. E a saber, temos mais um clássico exemplo do movimento modernista, apresentando formas geométricas.
Aliás, em sua configuração original, o prédio tinha 2 tipos de plantas diferentes: seus apartamentos possuem 72 m² e suas coberturas possuem 210 m².
A inspiração para seu nome, veio da Ópera Andrea Chénier, uma ópera em quatro atos do compositor verista Umberto Giordano. A ópera é baseada na vida do poeta francês André Chénier (1762 – 1794), que foi executado durante a Revolução Francesa.
Pavimentos: Térreo + 12
Pesquisa: Thiago Fraiha
Fotos: Rafael D’Andrea