Descrição
“O edifício de 11 mil metros quadrados que abriga o Pavilhão das Culturas Brasileiras foi projetado por Oscar Niemeyer nos anos 1950 e tombado pelos órgãos de patrimônio histórico municipal, estadual e federal. Depois de sediar eventos como a Bienal de Artes de São Paulo (1953) e o Pavilhão dos Estados durante o IV Centenário de São Paulo (1954), o prédio foi cedido esporadicamente para exposições. No início da década de 1970, já então batizado de Engenheiro Armando de Arruda Pereira, torna-se sede da Prodam, a Companhia de Processamento de Dados do Município. No fim de 2006, a Prodam muda-se, abrindo caminho para que o Pavilhão retome sua vocação. A Secretaria Municipal de Cultura passa então a planejar o uso cultural deste espaço.
Desde 2007, o Pavilhão vem passando por intervenções arquitetônicas determinadas pela Secretaria Municipal de Cultura e destinadas a livrá-lo das descaracterizações que sofreu no período em que abrigou repartições públicas.
Em 2008, a Secretaria Municipal de Cultura contratou o escritório de Pedro Mendes da Rocha para fazer a adaptação do prédio ao uso museológico. Seu projeto busca respeitar as virtudes da arquitetura original, preservando as qualidades do projeto de Niemeyer, sobretudo a amplitude de espaço e a leveza do edifício.
Área Expositiva – 1º Pavimento
Mantém-se a característica de um espaço aberto, o que favorece a apreciação das obras expostas e a versatilidade na montagem de exposições. No entanto, se o espírito inicial era de um grande pavilhão livre e desempedido de funções administrativas, o uso atual exige novos equipamentos.
O piso superior abrigará um centro de referência a ser denominado Rossini Tavares de Lima, com biblioteca e videoteca, uma reserva técnica para o acondicionamento de obras, escritórios administrativos, sala para a ação educativa e área expositiva de 3.900 metros quadrados, incluindo uma área climatizada de 530 metros quadrados.
Centro de Pesquisa
O piso térreo terá área expositiva de 2.200 metros quadrados, um auditório de 152 lugares preparado tanto para aulas e seminários quanto para apresentações de música, dança e folguedos, duas oficinas no total de 300 metros quadrados, uma cafeteria com mesas na área externa com visão para o lago e uma pequena loja. Uma escada e um elevador farão a ligação entre os pisos térreo e superior, com o objetivo de melhorar a acessibilidade para o público e facilitar o transporte de obras de arte.”
Créditos
Prefeitura de São Paulo
Link para o texto original:
http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/patrimonio_historico/culturas_brasileiras/instituicao/index.php?p=8037
Fotos : Carolina Mossin