Descrição
Em 1953 surgia na cidade de São Paulo, a ORBAN – Organização Bandeirante. Durante aproximadamente seus primeiros 3 anos, a empresa atuava com compra e revenda de imóveis. A partir de 1957, a empresa passou a atuar na área de incorporação, atuando com ousadia e determinação, marcando assim sua história.
Usando em seu logotipo a obra “O monumento as Bandeiras” do escultor Victor Brecheret, a ORBAN prestava assim, uma homenagem aos Sertanistas, que no século XVI contribuíram com a expansão do território brasileiro. E trazendo para nossa época, a ORBAN contribuiu e muito, desde o seu surgimento, com a expansão de São Paulo.
Durante seu crescimento, surgiu a frase que marcou a empresa: “A ORBAN vendeu uma cidade”. Tirando um pouco do exagero da frase, é verdade que a Organização Bandeirante marcou muito durante sua existência, pois construiu simultaneamente diversos empreendimentos, contribuindo com o crescimento da cidade de São Paulo.
Em seu portfólio, a ORBAN conta com uma linha de edifícios que homenageavam grandes Operas, ficando conhecido como a série Líricos. Estes edifícios tinham como característica um painel de azulejos pintados à mão, em seu hall de entrada, painéis estes feitos pela Cerâmica Artística Barbosa Ltda. Estes painéis, remetem a opera que nomeia o edifício em questão. Além disto, os edifícios também foram contemplados com um puxador em formato de clave de Sol na cor dourado, em sua porta de entrada. São detalhes que enriquecem a história do prédio e fazem nossos olhos brilharem.
EDIFÍCIO LA BOHEME
Localizado na Rua José Getúlio no Bairro da Aclimação, o edifício conta com 16 pavimentos. Possui um lindo e espaçoso hall social, com colunas e um jardim super charmoso. Além disso, conta também com as características da Série Líricos: A clave de Sol e o lindo painel de Cerâmica.
Com inspiração na Ópera La Bohème, de Giacomo Puccini, com libreto de Luigi Illica e Giuseppe Giacosa, a qual foi baseada no romance de Henri Murger, Scènes de la vie de bohème. Estreou no Teatro Regio de Turim em 1 de fevereiro de 1896, sob a regência de Arturo Toscanini.
Aliás, aqui no Brasil teve sua estreia no Theatro da Paz, em Belém do Pará, no dia 21 de abril durante a temporada lírica de 1900. Fizeram parte do elenco a soprano brasileira Tilde Maragliano como Mimì, Maria Cavallini como Musetta, Giuseppe Agostini como Rodolfo e Alessandro Modesti como Marcello. A regência foi do maestro Giorgio Polacco.
Pavimentos: 16
Pesquisa: Thiago Fraiha
Fotos: Thiago Fraiha